15 de ago. de 2022

A segunda ferida dói mais.

É, aquele seu "Oi amor" me impressionou, foi um carinho do nada.
Não estou acostumada com isso. 
Não levo a sério.
Mas nessa hora, eu devia ter sido racional. 
Só o calor das palavras devia ter o sido o suficiente para me satisfazer.

Mas te amei mesmo depois do prejuízo.
Eu só queria me perdoar, e tentei.
Eu deixei de contar a parte mais incrível.
Mas meus pensamentos são esquivos, com medo de você saber de mim.
De nós.

De mim, o que é mais real é o que eu escrevo.
Sentimento a gente muda. 
Mas as palavras são tudo que tenho, e nelas eu te tenho.

Um simples olhar entre você e eu, é o suficiente.
Você atormenta, e provoca todos os  seus instintos.
É uma intensidade sem controle.

Nunca tive algo assim. Por você. Por ninguém. 
Tão rápido. Tão depressa.
Mas hoje eu não posso, você não pode, hoje não tem nós.
O talvez ficou impossível.

Mesmo na raiva. No suor, e no teu beijo.
O ódio é meu fogo por ti, e seu cheiro viciou. è como droga.
Enquanto isso, ouço e revivo cada detalhe das nossas noites. 

Só fica na minha mente, eu e você sentados no chão da sala.
Sem muito pra falar. Sem muito o que dizer.
Não precisou de muito, mas marcou.
 
Você é totalmente responsável por cada letra dita. 
E isso não é uma culpa.
Mas eu senti, senti pelo seu olhar inocente.
Olhou e sussurrou: "Tô com medo!", e foi meu medo também. 

...!

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